Este texto (imagem não incluída) foi retirado integralmente
do seguinte blogue:
(Recomendamos uma visita ao blogue original)
Não posso exprimir em palavras a minha gratitude [em relação
ao vosso trabalho]. Depois de batalhar com tendências suicidas devido à minha
crença ateísta, eu converti-me ao Cristianismo há três anos atrás.
O vosso ministério verdadeiramente salvou-me a vida.
Eu fui criado numa casa secular, e desde tenra idade eu fui
cercado de propaganda ateísta, quer seja da escola quer seja dos órgãos de
informação maciça. Sem surpresa alguma, eu tornei-me num ateu aos 12 anos.
À medida que os anos passavam, e enquanto eu verdadeiramente
tentava entender o mundo à minha volta, eu descobri uma verdade aterradora que
tinha sido escondida a mim e a todos.
É por esta razão que eu vos escrevo esta carta, uma vez que
os vossos excelentes artigos sobre o ateísmo não revelam o quão
profundamente os ateus enganam toda a gente, eles mesmo incluídos.
Os ateus constantemente declaram que eles podem verdadeiramente
viver uma vida feliz e realizada, no entanto isto é uma mentira e uma decepção
que condena milhões de almas à escuridão.
Embora vocês revelem muito nos vossos artigos, vocês não
destruíram a raiz.
Pondo as coisas de forma simples, o ateísmo destrói
a possibilidade de identidade pessoal, livre arbítrio, e um propósito
objectivo e subjectivo.
O ateísmo inevitavelmente conduz-nos ao naturalismo, e do
naturalismo segue o grande esqueleto [no guarda-fato] que os promotores do
ateísmo tentam esconder: determinismo.
O determinismo é inevitável se se é um naturalista uma vez
que tudo o que existe é a matéria (que veio a existir como resultado de
processos naturais).
Isto significa que a mente humana, o nosso maior tesouro, é
redutível a matéria restrita pelas leis físicas; os nossos pensamentos, as
nossas emoções e as nossas acções são redutíveis para as reacções químicas
dentro do cérebro.
Poucas pessoas se apercebem, portanto, que isto destrói tudo
o que faz de nós humanos. Se os nossos pensamentos, emoções e acções são apenas
reacções químicas no cérebro, essas reacções são apenas os efeitos de reacções
prévias, formando uma corrente indestrutível até ao princípio do universo.
Isto significa que, tudo aquilo que fazemos, fazemo-lo
porque temos que faze-lo. Não podemos fazer coisa alguma distinta daquilo que
fazemos; é simplesmente impossível.
Todas as acções são o resultado de acções prévias numa linha
contínua de eventos. Nós não somos diferentes de um dente de engrenagem (eng:
“cog”) dentro de um relógio, ou diferentes de peças de um dominó em queda.
Não há diferença entre o abraço de um marido amoroso e a
violência de um violador, ou entre um médico a tentar salvar uma vida e um
genocida que mata a seu belo prazer, ou ainda entre as acções dos nossos
grandes líderes e a inacção de um preguiçoso. Todas estas acções têm o mesmo
valor no ateísmo.
O propósito objectivo não existe, e o propósito subjectivo é
incoerente! Se víssemos um robô a pegar numa garrafa de vidro, será que
diríamos que esse gesto tem algum significado? Claro que não! Está apenas a
fazer o que tem que fazer! Não consegue fazer outra coisa!
Em que sentido é que o ateu pode dizer que ele, como pessoa,
verdadeiramente existe? A matéria da qual é feito o nosso corpo é reciclado
todos os 7 anos, e a nossa consciência aparenta cessar todas as vezes que vamos
dormir. Portanto, em que sentido é que a massa de matéria que acorda de manhã a
mesma que foi dormir, na noite anterior?
Como podem ver, o ateísmo é verdadeiramente assustador.
A maior parte dos ateus não sabe destas coisas, porque se
soubessem, e se verdadeiramente compreendessem as consequências daquilo em que
acreditam, eu acho que eles reconsiderariam a sua posição.
Foi isso que eu fiz.
Deus vos abençoe.
Justin S., United States