segunda-feira, 27 de abril de 2009
O ateu arrependido
«Conta um articulista que um farmacêutico se dizia ateu e vangloriava-se de seu ateísmo.
Deus, com certeza, deveria ser uma quimera, uma dessas fantasias para enganar a pessoas incautas e menos letradas.
Talvez alguns mais desesperados que necessitassem de consolo e esperança.
Um dia, no quase crepúsculo, uma garotinha adentrou sua farmácia. Era loira, de tranças e trazia um semblante preocupado.
Estendeu uma receita médica e pediu que a preparasse.
O farmacêutico, embora ateu, era homem sensível e emocionou-se ao verificar o sofrimento daquela pequena, que, enquanto ele se dispunha a preparar a fórmula, assim se expressava: Prepare logo, moço, o médico disse que minha mãe precisa com urgência dessa medicação.
Com habilidade, pois era muito bom em seu ofício, o farmacêutico preparou a fórmula, recebeu o pagamento e entregou o embrulho para a menina, que saiu apressada, quase a correr.
Retornou o profissional para as suas prateleiras e preparou-se para recolocar nos seus lugares os vidros dos quais retirara os ingredientes para aviar a receita.
É quando se dá conta, estarrecido, que cometera um terrível engano. Em vez de usar uma certa substância medicamentosa, usara a dosagem de um violento veneno, capaz de causar a morte a qualquer pessoa.
As pernas bambearam. O coração bateu descompassado. Foi até a rua e olhou. Nem sinal da pequena. Onde procurá-la? O que fazer?
De repente, como se fosse tomado de uma força misteriosa, o farmacêutico se indaga: E se Deus existir...?
Coloca a mão na fronte e roga:
- Deus, se existes, me perdoa. Faze com que aconteça alguma coisa, qualquer coisa para que ninguém beba daquela droga que preparei. Salva-me, Deus, de cometer um assassinato involuntário.
Ainda se encontrava em oração, quando alguém acciona a campainha do balcão. Pálido, preocupado, ele vai atender.
Era a menina das tranças douradas, com os olhos cheios de lágrimas e uns cacos de vidro na mão.
- Moço, pode preparar de novo, por favor? Tropecei, cai e derrubei o vidro. Perdi todo o remédio. Pode fazer de novo, pode?
O farmacêutico se reanima.
Prepara novamente a fórmula, com todo cuidado e a entrega, dizendo que não custa nada. Ainda formula votos de saúde para a mãe da garota.
Desse dia em diante, o farmacêutico reformulou suas ideias. Decidiu ler e estudar a respeito do que dizia não crer e brincava.
Porque embora a sua descrença, Deus que é Pai de todos, atendeu a sua oração e lhe estendeu a Sua misericórdia.
***No desdobramento de nossas experiências acabamos todos reconhecendo a presença divina. É algo muito forte em nós.»
Pesquisa de: Associado nº 92 (Susana Tavares)
Original aqui: http://siter.blogs.sapo.pt/2788232.html
sábado, 25 de abril de 2009
A ciência isenta e séria não é anti-religiosa... aprendam, ateus!
Num bom Editorial da DESTAK , Isabel Stilwell dá um excelente exemplo de como a ciência e a religião não se digladiam, como pretendem alguns fanáticos ateus.
Pelo contrário, a ciência pode até juntar-se à religião, comprovando-a e não refutando-a.
Como costuma dizer o Zeca Portuga: o “cientista limita-se a ler ou compreender aquilo que está feito e gravado pela mão do Criador”.
Vejamos o Editorial em causa:
O cérebro distingue Deus do Pai Natal
Pelo contrário, a ciência pode até juntar-se à religião, comprovando-a e não refutando-a.
Como costuma dizer o Zeca Portuga: o “cientista limita-se a ler ou compreender aquilo que está feito e gravado pela mão do Criador”.
Vejamos o Editorial em causa:
O cérebro distingue Deus do Pai Natal
À excepção de algumas «seitas» mais fanáticas, nem os católicos negam as evidências da Ciência, distinguindo perfeitamente entre a linguagem metafórica e poética do Antigo Testamento e a realidade, nem os cientistas têm a pretensão de provar ou negar a existência de Deus, como se as suas ressonâncias magnéticas e os seus apare-lhos tivessem a capacidade de captar e reduzir a uma "chapa" a complexidade do ser humano, do universo e de para aí além.
Mas a verdade é que a Fé não consegue deixar de fascinar os investigadores, ou não movessem montanhas. Agora foi a revista Newscientist a publicar um estudo, citado pela Lusa, em que cientistas dinamarqueses concluíram que a oração activa uma área do cérebro onde se processa o conhecimento social, ou seja, que rezar é como falar com um amigo .
O cérebro de 20 católicos praticantes foi "fotografado" no decorrer de três tarefas: enquanto recitavam o Pai Nosso, enquanto recitavam um poema, e uma terceira em que improvisavam orações pessoais, antes de fazerem pedidos ao Pai Natal.
Curiosamente, o Pai Nosso e o poema activaram a mesma área cerebral, mais propriamente a que está ligada à emuneração e repetição. Contudo, a oração improvisada pôs em funcionamento os circuitos utilizados quando se comunica com outra pessoa, e que nos concedem a capacidade de lhes imputar motivações e intenções.
Mas a complexidade não se fica por aqui: é que a reacção foi também diferente quando rezavam e quando se dirigiam ao Pai Natal: quando Deus era o interlocutor iluminavam o córtex pré-frontal (o que se acende quando comunicamos com pessoas reais), que se mantinha apagado no caso do Pai Natal, revelando assim considerá-lo uma figura fictícia, equiparada a um objecto ou a um jogo de computador .
A explicação é que «o cérebro não activa essas áreas por não esperar reciprocidade, nem considerar necessário pensar nas intenções do computador».
Pesquisa de: Associado nº 92 (Susana Tavares)
Original aqui: http://www.destak.pt/artigos.php?art=26606
Mas a verdade é que a Fé não consegue deixar de fascinar os investigadores, ou não movessem montanhas. Agora foi a revista Newscientist a publicar um estudo, citado pela Lusa, em que cientistas dinamarqueses concluíram que a oração activa uma área do cérebro onde se processa o conhecimento social, ou seja, que rezar é como falar com um amigo .
O cérebro de 20 católicos praticantes foi "fotografado" no decorrer de três tarefas: enquanto recitavam o Pai Nosso, enquanto recitavam um poema, e uma terceira em que improvisavam orações pessoais, antes de fazerem pedidos ao Pai Natal.
Curiosamente, o Pai Nosso e o poema activaram a mesma área cerebral, mais propriamente a que está ligada à emuneração e repetição. Contudo, a oração improvisada pôs em funcionamento os circuitos utilizados quando se comunica com outra pessoa, e que nos concedem a capacidade de lhes imputar motivações e intenções.
Mas a complexidade não se fica por aqui: é que a reacção foi também diferente quando rezavam e quando se dirigiam ao Pai Natal: quando Deus era o interlocutor iluminavam o córtex pré-frontal (o que se acende quando comunicamos com pessoas reais), que se mantinha apagado no caso do Pai Natal, revelando assim considerá-lo uma figura fictícia, equiparada a um objecto ou a um jogo de computador .
A explicação é que «o cérebro não activa essas áreas por não esperar reciprocidade, nem considerar necessário pensar nas intenções do computador».
Pesquisa de: Associado nº 92 (Susana Tavares)
Original aqui: http://www.destak.pt/artigos.php?art=26606
terça-feira, 21 de abril de 2009
Acreditar em Deus reduz stress - Diz um estudo canadiano.
Mais um estudo a demonstrar que ser crente é de grande importância na vida do Homem.
Curiosamente, os ateus respondem que este estudo não prova que Deus existe, mas aceitam que “que ter uma crença é benéfico”. Já é um grande progresso para os cegos ateus.
Vejamos o que diz o tal estudo:
«Acreditar em Deus pode ajudar a acabar com a ansiedade e reduzir o stress, segundo um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá.
A pesquisa, publicada na revista "Psychological Science", envolveu a comparação das reacções cerebrais de pessoas de diferentes religiões e de ateus, quando submetidos a uma série de testes.
Segundo os cientistas, quanto mais fé os voluntários tinham, mais tranquilos eles se mostravam diante das tarefas, mesmo quando cometiam erros.
Os investigadores afirmam que os participantes que obtiveram melhor resultado nos testes não eram fundamentalistas, mas acreditavam que "Deus deu sentido às suas vidas".
Comparados com os ateus, eles mostraram menos actividade no chamado córtex cingulado anterior, a área do cérebro que ajuda a modificar o comportamento ao sinalizar quando são necessários mais atenção e controlo, geralmente como resultado de algum acontecimento que produz ansiedade, como cometer um erro.
"Esta parte do cérebro é como um alarme que toca quando uma pessoa comete um erro ou se sente insegura", disse Michael Inzlicht, professor de psicologia e coordenador da pesquisa, citado pelo Globo.com, acrescentando que "os voluntários religiosos ou que simplesmente acreditavam em Deus mostraram muito menos actividade nesta região. Eles são muito menos ansiosos e se sentem menos stressados quando cometem um erro."
O cientista, no entanto, lembra que a ansiedade é "uma faca de dois gumes", necessária e útil em algumas situações.
"Claro que a ansiedade pode ser negativa, porque quando se sofre repetidamente com o problema, pode-se ficar paralisado pelo medo", explicou. "Mas ela tem uma função muito útil, que é avisar-nos quando estamos a fazer algo errado. Quando não nos sentimos ansiosos com um erro, que ímpeto se vai ter para mudar ou melhorar para não se voltar a repetir o mesmo erro?".
Os voluntários religiosos eram cristãos, muçulmanos, hinduístas e budistas.
Grupos ateus argumentaram que o estudo não prova que Deus existe, apenas mostra que ter uma crença é benéfico. »
Pesquisa: Associado nº 386 (Rui)
Original aqui: http://noticias.pt.msn.com/article.aspx?cp-documentid=14922234
Curiosamente, os ateus respondem que este estudo não prova que Deus existe, mas aceitam que “que ter uma crença é benéfico”. Já é um grande progresso para os cegos ateus.
Vejamos o que diz o tal estudo:
«Acreditar em Deus pode ajudar a acabar com a ansiedade e reduzir o stress, segundo um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá.
A pesquisa, publicada na revista "Psychological Science", envolveu a comparação das reacções cerebrais de pessoas de diferentes religiões e de ateus, quando submetidos a uma série de testes.
Segundo os cientistas, quanto mais fé os voluntários tinham, mais tranquilos eles se mostravam diante das tarefas, mesmo quando cometiam erros.
Os investigadores afirmam que os participantes que obtiveram melhor resultado nos testes não eram fundamentalistas, mas acreditavam que "Deus deu sentido às suas vidas".
Comparados com os ateus, eles mostraram menos actividade no chamado córtex cingulado anterior, a área do cérebro que ajuda a modificar o comportamento ao sinalizar quando são necessários mais atenção e controlo, geralmente como resultado de algum acontecimento que produz ansiedade, como cometer um erro.
"Esta parte do cérebro é como um alarme que toca quando uma pessoa comete um erro ou se sente insegura", disse Michael Inzlicht, professor de psicologia e coordenador da pesquisa, citado pelo Globo.com, acrescentando que "os voluntários religiosos ou que simplesmente acreditavam em Deus mostraram muito menos actividade nesta região. Eles são muito menos ansiosos e se sentem menos stressados quando cometem um erro."
O cientista, no entanto, lembra que a ansiedade é "uma faca de dois gumes", necessária e útil em algumas situações.
"Claro que a ansiedade pode ser negativa, porque quando se sofre repetidamente com o problema, pode-se ficar paralisado pelo medo", explicou. "Mas ela tem uma função muito útil, que é avisar-nos quando estamos a fazer algo errado. Quando não nos sentimos ansiosos com um erro, que ímpeto se vai ter para mudar ou melhorar para não se voltar a repetir o mesmo erro?".
Os voluntários religiosos eram cristãos, muçulmanos, hinduístas e budistas.
Grupos ateus argumentaram que o estudo não prova que Deus existe, apenas mostra que ter uma crença é benéfico. »
Pesquisa: Associado nº 386 (Rui)
Original aqui: http://noticias.pt.msn.com/article.aspx?cp-documentid=14922234
sexta-feira, 10 de abril de 2009
SEM DÚVIDA!!!
"RETIRAR O CRUCIFIXO DOS ESPAÇOS PÚBLICOS É UM ACTO DE FALTA DE CULTURA"
- afirma o bispo António Couto, auxiliar de Braga
Numa peregrinação no norte do País a que presidiu, este extraordinário bispo, que é duma competência bíblica a toda a prova, falou sobre a importância na vida de todo e qualquer homem e mulher, do crucifixo enquanto "imagem e lição de amor divino", e defendeu a manutenção deste símbolo nos espaços públicos, nomeadamente em hospitais e escolas, argumentando que "retirá-lo corresponderia a um acto de estupidez e falta de cultura".
"Assistimos actualmente a uma sociedade neo-paganizada, que olha para a Cruz, mas não entende o que significa e associa o crucifixo a algo fúnebre, ao sofrimento pelo sofrimento, quando deveria encontrar o reflexo do amor puro e desinteressado e da dádiva da vida por amor",
salienta.
"Sendo a Cruz, o texto de Deus escrito perante nós, temos de o saber ler com os olhos do coração e também da inteligência, preservando o seu verdadeiro sentido", acrescenta. O bispo auxiliar de Braga, António Couto aponta ainda que o "cricifixo serve também de alerta para que cada um de nós veja nele os ódios e raivas de uma sociedade capaz de assassinar, causar dor e sofrimento".
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Original aqui: http://portonovo.blogs.sapo.pt/235772.html
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quarta-feira, 8 de abril de 2009
A VERDADE transparente
A Importância da Verdade.
1. Certamente a característica da missão de Bento XVI é a verdade.
É-o para tudo, inclusive para o problema da SIDA e dos preservativos, um tema preocupante que – poder-se-ia imaginar facilmente – foi abordado durante a sua viagem à África. No meio das polémicas suscitadas pelas suas palavras, um dos mais prestigiosos jornais europeus, o britânico «Daily Telegraph», teve a coragem de escrever que, sobre o tema dos preservativos, o Papa tem razão. «Certamente a SIDA – lê-se no artigo – apresenta o tema da fragilidade humana e sob este ponto de vista todos devemos interrogar-nos sobre o modo de aliviar os sofrimentos. Mas o Papa é chamado a falar sobre a verdade do homem. É a sua função: ai dele se não o fizesse».
2. O problema da SIDA apresentou-se imediatamente, desde quando a doença se manifestou nos Estados Unidos nos primeiros anos 80, não só sob o ponto de vista médico, mas também cultural: a explosão da epidemia surpreendeu uma sociedade que acreditava ter derrotado todas as doenças infecciosas, e desde o início tocou um âmbito, o das relações sexuais, que há pouco tinha sido «libertado» pela revolução sexual. Com uma doença que punha em discussão o «progresso» alcançado e que se difundia rapidamente graças também à onda de cosmopolitismo que se estava a realizar com os novos e velozes meios de transportes. Ficou imediatamente claro que tal patologia era fruto de uma modernidade avançada e de uma profunda transformação dos costumes, e que talvez a luta para a prevenir tivesse que considerar também estes aspectos. Ao contrário, no mundo ocidental, as campanhas de prevenção foram baseadas exclusivamente no uso dos preservativos, dando por certa a obrigação de não exercer alguma interferência nos comportamentos das pessoas. O «progresso» não deveria ser colocado em discussão; nem na África, onde era evidente – e onde até agora é evidente, se se lerem com honestidade os dados da Organização Mundial de Saúde sobre a difusão da SIDA – que a distribuição de preservativos não é só por si suficiente para erradicar a epidemia.
3. O preservativo não é utilizado em África de um modo ‘perfeito’. – o único que garante 96% de defesa contra a infecção – de um modo ‘típico’, isto é, com a utilização descontinuada e inapropriada, que garante apenas uma defesa de 87%, dando, além disso, uma segurança que pode ser perigosa quando se estabelecem relações com outras pessoas. Como se sabe, a sida não se transmite apenas através da relação sexual, mas também através do sangue. Basta pois uma ferida, um pouco de sangue, para estabelecer a possibilidade de contágio. Torna-se igualmente necessário recordar, como é indicado nas pormenorizadas instruções de uso nas embalagens de preservativos, que estes se podem danificar facilmente com o calor – são feitos de borracha! – e também se foram manipulados por mãos enrugadas, como as de quem faz trabalhos manuais. Mas as indústrias farmacêuticas, tão rigorosas em assinalar estes perigos, são também as mesmas que apoiam o mito de que a difusão dos preservativos pode salvar a população africana da epidemia. Pode por isso compreender-se que todas as propostas de difusão do seu uso seja aceite com satisfação pelas suas empresas comerciais.
4. O único país da África que obteve bons resultados na luta contra a epidemia é o Uganda, através do método ABC, no qual A significa abstinência, B fidelidade (‘be faithful’) e C preservativo (‘condom’), um método, apesar de tudo, não inteiramente de acordo com a proposta da Igreja Católica. Até a revista Science reconheceu em 2004 que a parte mais conseguida do programa foi a mudança de comportamento sexual, com uma redução de 60% das pessoas que declaravam ter tido relações sexuais, e o aumento da percentagem dos jovens entre os 15 e os 19 anos que se abstiveram de relações sexuais. De tal modo que a revista escreveu: “Estes dados sugerem que a redução do número de parceiros sexuais e a abstinência entre os jovens não casados, juntamente com o uso do preservativo, constituíram os factores relevantes na redução da incidência do HIV”.
5. Muitos países ocidentais não querem reconhecer a verdade das palavras pronunciadas por Bento XVI seja por razões económicas – os preservativos custam dinheiro, enquanto que a abstinência e a fidelidade são obviamente gratuitas – seja porque receiam que o dar razão à Igreja num aspecto central do comportamento sexual possa significar um passo atrás naquela fruição do sexo puramente hedonista e recreativa que é considerada uma importante conquista do nosso tempo. O preservativo é exaltado para além da sua capacidade efectiva de deter a sida porque permite à modernidade continuar a acreditar em si mesma e nos seus princípios sem nada mudar. É precisamente porque tocam este ponto nevrálgico, esta mentira ideológica, que as palavras do Papa foram tão criticadas. Mas Bento XVI, que já o sabia muito bem, permaneceu fiel à sua missão, a de proclamar a verdade.
Original aqui : http://companhiadosfilosofos.blogspot.com
1. Certamente a característica da missão de Bento XVI é a verdade.
É-o para tudo, inclusive para o problema da SIDA e dos preservativos, um tema preocupante que – poder-se-ia imaginar facilmente – foi abordado durante a sua viagem à África. No meio das polémicas suscitadas pelas suas palavras, um dos mais prestigiosos jornais europeus, o britânico «Daily Telegraph», teve a coragem de escrever que, sobre o tema dos preservativos, o Papa tem razão. «Certamente a SIDA – lê-se no artigo – apresenta o tema da fragilidade humana e sob este ponto de vista todos devemos interrogar-nos sobre o modo de aliviar os sofrimentos. Mas o Papa é chamado a falar sobre a verdade do homem. É a sua função: ai dele se não o fizesse».
2. O problema da SIDA apresentou-se imediatamente, desde quando a doença se manifestou nos Estados Unidos nos primeiros anos 80, não só sob o ponto de vista médico, mas também cultural: a explosão da epidemia surpreendeu uma sociedade que acreditava ter derrotado todas as doenças infecciosas, e desde o início tocou um âmbito, o das relações sexuais, que há pouco tinha sido «libertado» pela revolução sexual. Com uma doença que punha em discussão o «progresso» alcançado e que se difundia rapidamente graças também à onda de cosmopolitismo que se estava a realizar com os novos e velozes meios de transportes. Ficou imediatamente claro que tal patologia era fruto de uma modernidade avançada e de uma profunda transformação dos costumes, e que talvez a luta para a prevenir tivesse que considerar também estes aspectos. Ao contrário, no mundo ocidental, as campanhas de prevenção foram baseadas exclusivamente no uso dos preservativos, dando por certa a obrigação de não exercer alguma interferência nos comportamentos das pessoas. O «progresso» não deveria ser colocado em discussão; nem na África, onde era evidente – e onde até agora é evidente, se se lerem com honestidade os dados da Organização Mundial de Saúde sobre a difusão da SIDA – que a distribuição de preservativos não é só por si suficiente para erradicar a epidemia.
3. O preservativo não é utilizado em África de um modo ‘perfeito’. – o único que garante 96% de defesa contra a infecção – de um modo ‘típico’, isto é, com a utilização descontinuada e inapropriada, que garante apenas uma defesa de 87%, dando, além disso, uma segurança que pode ser perigosa quando se estabelecem relações com outras pessoas. Como se sabe, a sida não se transmite apenas através da relação sexual, mas também através do sangue. Basta pois uma ferida, um pouco de sangue, para estabelecer a possibilidade de contágio. Torna-se igualmente necessário recordar, como é indicado nas pormenorizadas instruções de uso nas embalagens de preservativos, que estes se podem danificar facilmente com o calor – são feitos de borracha! – e também se foram manipulados por mãos enrugadas, como as de quem faz trabalhos manuais. Mas as indústrias farmacêuticas, tão rigorosas em assinalar estes perigos, são também as mesmas que apoiam o mito de que a difusão dos preservativos pode salvar a população africana da epidemia. Pode por isso compreender-se que todas as propostas de difusão do seu uso seja aceite com satisfação pelas suas empresas comerciais.
4. O único país da África que obteve bons resultados na luta contra a epidemia é o Uganda, através do método ABC, no qual A significa abstinência, B fidelidade (‘be faithful’) e C preservativo (‘condom’), um método, apesar de tudo, não inteiramente de acordo com a proposta da Igreja Católica. Até a revista Science reconheceu em 2004 que a parte mais conseguida do programa foi a mudança de comportamento sexual, com uma redução de 60% das pessoas que declaravam ter tido relações sexuais, e o aumento da percentagem dos jovens entre os 15 e os 19 anos que se abstiveram de relações sexuais. De tal modo que a revista escreveu: “Estes dados sugerem que a redução do número de parceiros sexuais e a abstinência entre os jovens não casados, juntamente com o uso do preservativo, constituíram os factores relevantes na redução da incidência do HIV”.
5. Muitos países ocidentais não querem reconhecer a verdade das palavras pronunciadas por Bento XVI seja por razões económicas – os preservativos custam dinheiro, enquanto que a abstinência e a fidelidade são obviamente gratuitas – seja porque receiam que o dar razão à Igreja num aspecto central do comportamento sexual possa significar um passo atrás naquela fruição do sexo puramente hedonista e recreativa que é considerada uma importante conquista do nosso tempo. O preservativo é exaltado para além da sua capacidade efectiva de deter a sida porque permite à modernidade continuar a acreditar em si mesma e nos seus princípios sem nada mudar. É precisamente porque tocam este ponto nevrálgico, esta mentira ideológica, que as palavras do Papa foram tão criticadas. Mas Bento XVI, que já o sabia muito bem, permaneceu fiel à sua missão, a de proclamar a verdade.
Original aqui : http://companhiadosfilosofos.blogspot.com
sábado, 4 de abril de 2009
Quando a ciência está no caminho certo!...
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A igreja Católica Japonesa, em parceria com um fabricante de brinquedos acaba de lançar este robozinho. Apertando um botão na barriga ele diz trechos da bíblia e mensagens de cunho cristão. Tudo em japonês, óbvio.
Original aqui - http://pavablog.blogspot.com/
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A igreja Católica Japonesa, em parceria com um fabricante de brinquedos acaba de lançar este robozinho. Apertando um botão na barriga ele diz trechos da bíblia e mensagens de cunho cristão. Tudo em japonês, óbvio.
Original aqui - http://pavablog.blogspot.com/
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