O ateísmo, efectivamente, não existe. Existem pessoas que gostam
de dizer que são qualquer coisa, por exemplo, ateus.
Além de ser uma tentativa de combater as religiões, o ateísmo serve como
afirmação e validação da existência de Deus, pois ninguém se esforçaria a negar
que existe algo que já sabe que não existe. O ateu é um individuo que vive a
tremer de medo a Deus.
A atitude de um ateu, vociferando contra Deus e os crentes, é um comportamento
normal, não é mais do que um mecanismo de defesa. É exactamente igual aquilo
que acontece quando as pessoas se assustam - libertam um berro, quando sentem
medo "ralham muito alto"... um ateu faz o mesmo... Puro mecanismo de
defesa. Estes mecanismos de defesa podem ser de primordial importância. Chegam
a prevenir o suicídio e, muitas vezes, são o mais importante mecanismo de
escape para frustrações profundas e recalcadas. Daí que libertem adrenalina e
cheguem a dar prazer a pessoas com este tipo de problemas.
É, normalmente, uma fase passageira. Todas as pessoas passam por
"crises" desse tipo. Há, os que evoluem, crescem, amadurecem e
continuam a sua vida normal de adultos crentes; e há os que estagnam, definham
e acomodam-se - continuam ateus numa fase cronologicamente adulta, mas com
inúmeros problemas de desenvolvimento cognitivo (distúrbios de personalidade,
manias, etc). Isso explica a forma descontrolada (quase uma tara) como os ateus
se sentem na necessidade de insultar os crentes, Deus e as religiões, a forma
malcriada como dirigem os seus blogues, os seus actos combativos dos crentes e
da ordem sociocultural e também as suas manifestações públicas.
Isto vem, normalmente, acompanhado de problema de carência afectiva em sentido
lato: tem problemas em se reverem como membros de um grupo numeroso, padecem de
egoísmo e egocentrismo (por vezes até de narcisismo), com tendência para
atribuir muita importância a coisas sem significado, desde que envolvam a sua
pessoa e ou a sua obra, muitas vezes sofrem de frustração pessoal, mesmo quando
se sentem bem sucedidos...
Isto e mais coisas, sabem-se hoje do ateísmo e dos ateus.
Ao contrário (…), o sentimento de incapacidade e impotência,
numa pessoa com "problemas", gera frustração, desânimo, ensimesmação,
origina aquilo que alguns autores chamam "aluimento e colapso da vontade
própria". Daí vem uma das doenças mais comuns da hoje, conhecida, de forma
genérica, por "depressão".
Ao contrário, uma pessoa sem problemas tem tendência para não baixar os braços.
Agarra-se a uma réstia de esperança, acredita, confia, luta, pede ajuda. Maior
parte das vezes recorre apenas a ajuda no campo religioso. Recorre a Deus e
recobra forças. De tal forma que, só com a ajuda espiritual, é capaz de
ultrapassar, confiante e decidida, problemas tão graves que, quando se apercebe
da gravidade, sente-se na obrigação de agradecer a Deus.
Luísa G.(*)
(*) - Retirado (excepto imagem) de um comentário feito num blog da
uma associação da concorrência.