quarta-feira, 4 de novembro de 2009

COMUNICADO!

COMUNICADO

Portal Antiateísta de Portugal

Embora não conhecendo o teor efectivo do acórdão, o Portal Antiateísta de Portugal lamenta e discorda em absoluto da decisão Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, relativo à presença de crucifixos numa escola italiana.

Tendo por base as citações feitas pela imprensa, o supra referido acórdão contraria a validade do espírito democrático (que começa a dar indícios de e não ser o apanágio da “construção europeia” e das suas instituições), ao afirmar que se trata de “uma violação do direito dos pais de educar os seus filhos de acordo com as suas convicções”.
Direito esse que defendemos e consideramos inalienável. No entanto, numa escola com centenas de alunos, não pode a vontade de uma (uma só) mãe sobrepor-se à vontade dos restantes, sob pena de estar em causa a validade do exercício duma das mais básicas regras da democracia – o escrutínio da maioria.

Não pode o capricho de uma mãe condicionar a liberdade de todas as demais.
Numa lógica de maioria democrática, e mediante os dados veiculados pela imprensa, este acórdão representa em si “uma violação da liberdade religiosa dos estudantes”, contra a liberdade religiosa de apenas uma mãe de dois alunos, para além de institucionalizar a intolerância.

A onda anti-religiosa e discriminatória dos crentes, que graça na Europa, parece estar, agora, a querer opor as instituições à sociedade. O Estado é (e deve ser) laico, mas a sociedade não é laica.
Na sociedade europeia a escola é um local social por excelência, onde o estado (a quem os pais, pagando, confiam a tarefa de educar os filhos) é, apenas, um parceiro. O local de formação dos cidadãos, deve primar pela tolerância, pelo respeito dos valores e da cultura do país onde se insere e da sociedade ocidental, cujos valores são, eminentemente, de base cristã.

A escola não é um departamento estatal. É a casa onde crescem os futuros homens mulheres de um país, que devem ser livres de expressar aquilo que sentem, valorizam e que os enriquece, já que aí passam grande parte da sua vida. Não pode o estado negar-lhes a liberdade de expressarem a sua religião.
A escola deve preparar os alunos para uma cidadania responsável e completa. Logo, numa perspectiva de escola inclusiva, devem os alunos saber conviver e lidar com a diferença, aprender a respeitar e a tolerar as crenças, as ideologias e a cultura dos demais cidadãos, numa sociedade livre e plural.

Considerar como uma marca do estado laico a atitude de mandar retirar os crucifixos de uma escola, por exclusiva vontade de uma mãe querer esconder aos filhos os símbolos religiosos, ofendendo toda a comunidade escolar, parece-nos bizarro e absurdo.

Um estado que limite a visibilidade das diferentes práticas religiosas, ideológicas, sociais e culturais numa escola, está a furtar aos seus alunos, aos pais e às famílias o direito de fruir de uma formação completa, conducente à tolerância e a pacificação da sociedade.

Uma escola intolerante com as religiões dos seus alunos, não é uma marca de liberdade religiosa, mas uma instituição instrumentalizada que defrauda a confiança que os pais depositam nela, na expectativa de “educar os seus filhos de acordo com as suas convicções “.
Perante a agressividade dos movimentos ateístas que grassam pela Europa, e que, caricatamente, pretende disputar terreno no campo da fé, decisões deste teor só servem para acicatar os ânimos e conduzir a inevitáveis situações de discriminação, mais propícias ao confronto que a paz.

Apoiamos a pronta decisão do governo italiano relativamente ao recurso desta decisão. Julgamos que se trata de uma ingerência absurda e um organismo internacional, em matéria que deve ser da exclusiva responsabilidade dos estados, já que apenas eles estão habilitados a defender as especificidades da cultura do seu país.

Urge reduzir o espaço dos fundamentalistas anti-religiosos, “anti-teístas” e anticristãos, que pretendem, sob a capa da laicidade do estado, a instauração de um ateísmo anárquico, segregacionista e discriminatório, que visa instaurar um clima de confronto e fanatismo anti-religioso. Limitar o espaço do fundamentalismo (ateísta europeu) é a única forma de garantir a paz, a liberdade, o respeito por todos e a tolerância, que devem ser os valores básicos de uma democracia.

O Portal Antiateista de Portugal espera que estado português saiba defender essa liberdade e essa tolerância, pressionando aos Organismo Europeus a ter uma postura séria e adequada a uma cultura plural, mas pautada pelos valores mais básicos das sociedades ocidentais.

Portal Antiateista de Portugal – Lisboa, 4 de Novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Tirando a mascara aos ateus... mostrando o ateísmo repugante 2

Excelentes Posts de leitura obrigatória, para quem quer uma abordagem séria do que é, efectivamente, o ateísmo actual.

Visite: http://neoateismodelirio.wordpress.com



1 - Um bom exemplo da ameaça que o ateismo representa.

Por outro lado, os ateus passam a vida a reclamar das influências da(s) Igreja(s) no mundo da polìtica. Por aqui se vê o que resulta da influência do ateísmo na política.




Para ter acesso ao video visite o original AQUI


2 - O que querem os actuais ateus actuais?



Citação:Pois na verdade eles CLAMAM pelo direito de interpretar [a Biblia] da forma mais infantil possível. Não passa da luta pelo direito de ser burro.

Original AQUI

domingo, 1 de novembro de 2009

Ateísmo: Um mundo de absurdo e ignorância – I

Ateos y maniqueos, o la gnosis de los ignorantes.

Veo que muchos andrajosos de la teología (a-teos) andáis justificando vuestros desaguisados bíblicos con tesis ya más que superadas.
Menuda sorpresa me he llevado al comprobar que intentáis fundamentar el descreimiento desde el maniqueismo hermenéutico, mediante un Dios malo Creador y un Dios bueno Redentor (al que, por cierto, nunca veo en vuestras citas).
Pues bien, para colocaros al nivel que os merecéis, el de un torpe heresiarca del siglo II, os remito al más claro precedente de esta manera de proceder, al que sin saberlo imitáis. Lo que no me queda claro es si tenéis por buenas sus ridículas tesis contra la Providencia y el libre albedrío (asociación mal/materia; imposibilidad de hacer el bien y alcanzar la beatitud en el mundo), su elitismo antropológico (sólo se salva el que alcanza la gnosis), etc., o si sólo usáis sus argumentos retóricamente, como vulgares pedantes y estridentes neófitos que sois.

Diría que lo segundo.
(...)
El recurso de los ateos cuando se ven acorralados es apelar al vacío absoluto de sus creencias. Ellos son los racionales, los que nada creen y sólo hablan de lo que saben, o de lo que creen que saben. Pero, ¿acaso por estar sumidos en una eterna "epojé" metafísica no son responsables de lo que dicen? Porque yo he escuchado a muchos ateos alegar, como base de su descreimiento, "el problema del mal", que por lo demás ya fue planteado por Epicuro en el siglo IV a.C.


Si el Dios de la Creación es malvado porque permite el dolor, idea que os agrada y que no cesáis de repetir, entonces el bien ha de estar en otra parte, ya que de lo contrario ni vosotros mismos podríais juzgar dicha maldad (hay que conocer la luz para anhelarla). Sin embargo, no puede estar en vuestro cuerpo, ya que éste fue creado con el resto del mundo. Así que ha de estar en vuestra alma, "chispa" sagrada de un Dios extraño.

La gnosis es un tema interesante y no pretendo despacharlo de un plumazo. Me basta con demostraros que usáis argumentos que están fuera de vuestro control, de modo que cuando alguien como yo os replica resulta muy difícil que evitéis el ridículo.

In: http://www.monografias.com