sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Um século depois, Portugal é um país católico...


A propósito do 5 de Outubro de 1910...
Em Março de 1911, corriam os conturbados tempos de implantação da República...
O  Grémio Lusitano, a face profana do Grande Oriente Lusitano, promovera um encontro internacional sobre a separação do Estado e da Igreja. Afonso Costa, ministro da Justiça do Governo Provisório, interveio, invocou a sua qualidade de maçon e afirmou na conclusão: 

«Está admiravelmente preparado o povo português para receber esta lei; e a acção da medida será tão salutar que em duas gerações Portugal terá eliminado completamente o catolicismo que foi  a maior causa da desgraçada situação em que caiu». 

 A citação é da edição desse de 27 de Março d’ O Tempo, um jornal dirigido pelo advogado António Macieira, um amigo de Costa; o jornal também informa que Costa evocou a sua qualidade de maçon.

Mais de um século depois, já  a república eliminou das suas fileiras esses dementes e ridículos ateus fanáticos, o catolicismo está mais vivo e forte do que Afonso Costa o conheceu, Portugal é um estado republicano, país católico e o ateísmo tem um estatuto inferior ao dos ratos de esgoto.
Pobre Costa! Pobre ateísmo fundamentalista que nunca cresceu!