sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O casamento religioso ateu prova a ligação do ateísmo ao nazismo...


Vai longa a discussão sobre a crença ou ateísmo de Hitler.
Os argumentos apresentados pelos ateus, com vista a ligar Hitler ao catolicismo, não só não convencem ninguém como são patéticos.

Hitler terá frequentado menos tempo as igrejas do que a quase totalidade dos ateus portugueses da actualidade.
Foi um grande estratega e sabia o que devia usar para convencer o povo, incluindo invocar Deus e as religiões, Nada que qualquer ateu não faça.
Será difícil de ver uma entrada dos blogues ateus portugueses onde o tema não seja Deus.
Mas, na prática, o nazismo estava mais próximo do ateísmo do que se imagina.

Em 13 de Outubro de 1933,Rudolf Hess (vice-Führer) emitiu um decreto declarando que: "Ninguém [no partido nazi] poderá ser prejudicado ou descriminado pelo facto de não professar qualquer fé particular ou confissão ou de não praticar ou aceitar quaisquer actos religiosos "
Claro que quem seguisse o inimigo comunismo seria sentenciado, não por ser ateu mas por estar ligado ao inimigo. Existiram alguns casos de ateus comunistas a serem sacrificados. Muitos mais foram os que não eram ateus mas eram simpatizantes do comunismo.
Mas, muito mais marcantemente próximo do ateísmo está um documento apresentado por um autor austríaco, no qual Hitler assume querer substituir as religiões por uma fantochada, por cópia ridícula das práticas socialmente aceites.

É exactamente isso que se passa quando se lê que os ateus querem imitar as práticas religiosas de uma forma que deixa transparecer a falta de formação (e educação social e cívica) e os distúrbios que caracterizam o ateísmo. Não bastavam as “procissões ateias” e o “baptismo ateu”, deparamo-nos agora com o “casamento ateu”.
Isto demonstra um perturbação grave, seja neurológica seja comportamental, dos ateus.

No fundo, isto  não é mais do que uma cópia da ideia de Hitler, contida num documento assinado pelo Führer em 1943 e apresentado em 1985 pelo autor austríaco Wilfried Daim, Neste documento estão registadas as intenções nazis, no campo religioso (ou ateu), após a Guerra.

Excerto desse documento:

"Immediate and unconditional abolition of all religions after the final victory ('Endsieg') not only for the territory of Greater Germany but also for all released, occupied and annexed countries ..., proclaiming at the same time Hitler as the new messiah. Out of political considerations the Muslim, Buddhist and Shintoist religion will be spared for the present. The 'Führer' has to be presented as an intermediate between a redeemer and a liberator, yet surely as one sent by God, who has to get godly honour. The existing churches, chapels, temples and cult places of the different religions have to be changed into 'Adolf-Hitler-consecration places'. The theological faculties of the universities have to be transformed into the new faith. Special emphasis has to be laid on the education of missionaries and wandering preachers, who have to proclaim the teaching in Greater Germany and in the rest of the world and have to form religious bodies, which can be used as centers for further extension. (With this the problems with the abolition of monogamy will disappear, because polygamy can be included into the new teaching as one of the statements of faith.)"
[Wilfried Daim: "Der Mann, der Hitler die Ideen Gab" (Wien: Böhlau Verlag, 1985), pp. 216-218, 299]

Tradução livre:

" A abolição imediata e incondicional de todas as religiões após a vitória final ('Endsieg'),
 não só para o território da Grande Alemanha, mas também para todos os países libertados, ocupados e anexados ..., anunciando, ao mesmo tempo, Hitler como o novo messias. Fora das considerações políticas a religião muçulmana, budista e xintoísta serão poupadas. O 'Führer' tem de ser apresentado como sendo um intermédio entre redentor e libertador, seguramente como um enviado por Deus, que tem que gozar da honra divina. As igrejas existentes, capelas, templos e lugares de culto das diferentes religiões têm que ser mudadas para ‘Locais de consagração de Adolf Hitler '. As faculdades de teologia das universidades têm que ser transformadas para nova fé. Deve ser dado especial ênfase à educação dos missionários e pregadores errantes que devem proclamar o ensino na Grande Alemanha e no resto do mundo e tem que formar grupos religiosos, os quais podem ser utilizados como centros de propagação da fé. (Com isto desaparecerão problemas com a abolição da monogamia, porque a poligamia pode ser incluída no novo ensinamento como um dos princípios da  fé.) “

Parece que R Dawkins também reconhece alguma validade nas atitudes do Führer.

Venha algum crápula dizer que Hitler era um fervoroso católico…